domingo, 7 de novembro de 2010

Ser luciferiano.

Hoje parei (mais uma vez) para refletir sobre a vida de um luciferiano.
A maioria pensa que ser luciferiano é fácil, por confundirem tanto Satan com Lúcifer, e luciferosofia como coisas diabólicas, pensam e afirmam que somos cheios de “regalias”, desprovidos de lutas e problemas.
Um luciferiano penso eu que, antes de tudo deve amar, não digo deve como obrigação mas como satisfação, realização, pois a vida num todo é amor. Só pelo amor as coisas existem e só por ele elas podem ser eternas.
Quando Lúcifer desagarrou-se da coletividade angelical ele amou!... Amou profundamente!...
Amou a si mesmo, pois compreendeu quem ele era, tomando posse dos seus direitos-deveres ele amou a Humanidade. Quando Lúcifer saiu do agregado angelical a única coisa maior que a dor que ele sentiu foi seu amor, por ele e pela humanidade.
Quando Lúcifer “caiu”, foi uma queda livre, uma “queda” por escolha; saiu do paraíso celestial onde reina a felicidade, somente para trazer a raça humana primitiva e sem mente, sem vontade e sem livre-arbítrio o fogo do conhecimento, a liberdade e a consciência.
Em um Eon Lemuriano onde o ser humano vivia como um animal selvagem, sem raciocínio, um dos deuses o maior dentre eles, o mais belo, sábio, forte e poderoso, criou uma revolução, a maior revolução de todos os Aeons. Essa Revolução teve (tem) um manifesto que concedia (concede), garantia (garante) esclarecia (esclarece) a lei do livre arbítrio a todos aqueles que quisessem (querem) ser realmente livres!
Agora eu pergunto a você caro leitor(a) como uma pessoa é livre se nem sabe que é livre?
A grande maioria das pessoas, 99% conhecem, sabem no máximo sua origem o ventre de suas mães, no resto o que podem fazer é acreditar nisso ou naquilo, porque são incapazes de se auto-conhecer, “estão muito ocupados em fofocar sobre os defeitos do outro”. E quando se toca no assunto da origem do “ser” dizem que isso não é assunto pra eles; (lógico estão muito mal acostumados no conforto de suas ignorâncias, onde este é seu mais forte escudo protetor) eles dizem: “Não , não sabemos nada de nada, então não podemos ser julgados”!!!
E se acovardando renegam a luz da sabedoria, porque não têm forças para lutar contra seus próprios defeitos e fraquezas, para assumirem os seu atos, e para exorcizar verdadeiramente seus próprios demônios!
Negam a luz e transformam aquele que é o Porta-luz e iluminador de todos seres humanos, em que eles são interiormente: diabólico.
Então eu pergunto quem é mais diabólico, aquele que se sacrifica por amor a liberdade, ou aquele que prefere permanecer na ignorância porque não tem coragem e nem caráter para assumir os seus próprios atos?
Uma história tão magnífica, que foi distorcida por pessoas que negaram a revolução em troca da submissão aos próprios vícios.

Dione César Mendes.

sábado, 23 de outubro de 2010

Esperando o fim

Esse não é o fim
Esse não é o começo
Apenas uma voz como uma revolta
Balançando cada melhoria
Mas você ouve o tom
E o ritmo violento
Embora as palavras pareçam firmes
Tem algo vazio dentro delas

Nós dizemos, yeah

Com os braços no alto
Como se estivéssemos nos segurando a algo
Que é invisível
Pois estamos vivendo à mercê
Da dor e do medo
Até morrermos
Esquecermos
Deixarmos tudo desaparecer

Esperando o fim chegar
Desejando que eu tivesse força para suportar
Não é isso que eu tinha planejado
Isto saiu do meu controle

Voando à velocidade da luz
Pensamentos giravam na minha cabeça
Tantas coisas que não foram ditas
É difícil deixar você partir

Eu sei o que é preciso para seguir em frente
Sei qual é a sensação de mentir
Tudo que eu quero fazer
É trocar essa vida por algo novo
Tomando posse do que eu não tive

Sentando em um quarto vazio
Tentando esquecer o passado
Isso nunca foi feito para durar
Eu queria que não fosse assim

Eu sei o que é preciso para seguir em frente
Sei qual é a sensação de mentir
Tudo que eu quero
É trocar essa vida por algo novo
Tomando posse do que eu não tive

O que restou
Quando o fogo acabou
Eu achei uma boa sensação
Mas o certo era errado
Tudo apanhado no meio da tempestade
E tentando entender
Qual era a sensação de seguir em frente
E eu realmente não sei
Quais tipos de coisas que eu disse
A minha boca continuava mexendo
E a minha mente morreu
Juntando os pedaços
Sem ter por onde começar
A parte mais difícil do final
É começar de novo

Tudo que eu quero fazer
É trocar essa vida por algo novo
Tomando posse do que eu não tive

Esse não é o fim
Esse não é o começo
É só uma voz como uma revolta
Balançando cada melhoria
Mas você ouve o tom
E o ritmo violento
Embora as palavras pareçam firmes
Algo se esvazia dentro delas

Nós dizemos, yeah

Com os braços no alto
Como se estivéssemos nos segurando a algo
Que é invisível
Pois estamos vivendo à mercê
Da dor e do medo
Até morrermos
Esquecermos
Deixarmos tudo desaparecer

http://www.vagalume.com.br/linkin-park/waiting-for-the-end-traducao.html#ixzz13BTtKbkw

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Lúcifer e luciferianismo II

Na ultima postagem estudamos sobre o nome Lúcifer sua origem e significado, nesta daremos novos passos, relembrando e aprendendo mais sobre Lúcifer e ser luciferiano.
“Porem o tema é muito emaranhado”. Os conceitos se misturam. Necessariamente terei de ir avançando sem muita ordem lógica. Irei avançando por um mosaico, não seguindo um fio desemaranhado. Como dizia Marshall McLuhan, há temas em que a exposição acumulativa substitui com vantagem o método lógico dedutivo da exposição.
Associarei os conceitos às suas origens e às suas repetições ao longo da história.”
(Palavras de Oscar. G. Quevedo do seu livro “Antes que os demônios voltem” pág. 258).
Antes de continuarmos o estudo gostaria de indicar esta obra que acredito que seja de grande riqueza, e que pessoalmente me ajudou a compreender muitas coisas!
Continuando...
Lúcifer ou Luzbel é considerado na cultura popular cristã o chefe supremo de todos os anjos rebeldes, e expulsos do céu. Após Orígenes, começou-se a identificar Lúcifer com Satã.
Na realidade, Isaías (14,12) não faz nada mais que comparar a queda dum tirano (suposto) – o rei da Babilônia, sem dúvida Nabucodonosor ou Nabônides – à queda de Hélel ben Shahar da mitologia fenícia. Na epopéia mítica de Rãs-Shamra aparecem as divindades “Estrela d’Alva” e “Aurora”. Reuniam-se com outros deuses na montanha da Assembléia, como os deuses do Olimpo.
Na versão latina, a queda de Hélel ben Shahar converteu-se na queda de Lúcifer, que aparece pela manhã, e a bíblia de Jerusalém apresenta a tradução etimológica: “Estrela d’ Alva, filho da Aurora”.
João visa também o significado etimológico: o próprio cristo é chamado Lúcifer: “ Eu sou o rebento da estirpe de Davi, a brilhante estrela da manhã, Lúcifer. (Ap 22,16).
E a igreja repete essa aplicação de Lúcifer a Cristo no Exultet da Vigília Pascal.
Não é raro que a bíblia faça comparações com a mitologia Cananéia, cheia de guerras e disputas entre os deuses, como na mitologia greco-romana e em tantas outras que influíram nos povos vizinhos e no próprio povo judeu.
Nada se diz de um anjo caído. Que tem a ver Lúcifer com Diabo, com Satã, com o príncipe dos demônios?
(Oscar. G. Quevedo do seu livro “Antes que os demônios voltem” pág. 284 e 285).
Aprendemos neste texto, que a “queda” de Lúcifer nada mais é do que uma comparação com a mitologia fenícia, e que primeiramente o povo judeu herdou em muito de outras culturas.
Ora sou um luciferiano e não um ateu, quem conhece Oscar. G. Quevedo sabe que ele não acredita em demônios assim como eu,( ou melhor dizendo não acredito no diabo), ele não acredita baseado na fé e estudos dele, assim como eu não acredito baseado na minha fé e estudos. A minha intenção com este texto não é provar a existência ou não de demônios, mas mostrar que Lúcifer é pré- cristão ou seja, nada tem a ver com esta estória criada pela igreja sobre demônios e inferno para apavorar e ameaçar o povo com o medo e o terror. Sim há paralelos nestas culturas, mas paralelos que devem ser estudados sem preconceito cultural ou religioso, um paralelo que na verdade pode ser um dos maiores segredos da nossa história.
Antes de terminar este texto gostaria de abordar o termo demônio.
Demônio: um equivalente hebraico para traduzir exatamente o termo grego daimonion.
O vocábulo demônio vem do Grego daimon e daimonion, com o plural daimones, cujo significado é alma (espírito). E a alma pode ser boa ou má. Mas, por influência do Zoroastrismo e do Maniqueísmo, a palavra demônio, usada mais no plural, demônios, passou a significar no Cristianismo somente espíritos maus ou impuros, como sendo o pólo oposto de Deus, o princípio único do bem. O texto bíblico em Grego, quando se refere a um espírito mau, usa a palavra akarthatos.
Dione César Mendes.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Lúcifer e luciferianismo 1

Abordar sobre luciferianismo atualmente requer responsabilidade, conhecimento e no mínimo honestidade, nos estudos que tenho feito durante minha caminhada, das fontes e autores das mais variadas formas e ramificações, pensamentos ideologias e posições, vi que luciferosofia é sem dúvida o movimento filosófico e ouso dizer religioso mais instigante e libertador no mundo contemporâneo (Mesmo sendo mais antigo do que parece). Claro que pra justificar essas linhas e palavras escritas tenho que fazer jus a elas.
Não pertenço a nenhuma escola, organização ou sociedade secreta que estuda ou pratica a arte da luciferosofia, sim digo arte, pois este estudo requer sensibilidade e criatividade para ser estudado, praticado e transferido. No entanto não é porque não pertenço ou não pertençamos a um desses caminhos que me faz ou nos faz, eu e você caro leitor um não luciferiano.
”À Alta Iniciação não se chega com o intelecto senão com o coração.” (Samael Aun Weor)

Na revista Lúcifer Luciferax II, Pharzhuph Frater Nigrum Azoth faz uma belíssima explanação sobre Lúcifer e ser um luciferiano da página 2 a página 7.
Dentre todas as frases lá escritas a que mais me chamou a atenção foi esta:
“Em primazia ser luciferiano é ser você mesmo”.
Escolhi este texto, essa fonte, e principalmente esta frase porque quando se toca no assunto luciferosofia existe uma grande confusão entre satã, lúcifer e o diabo teológico criando pela igreja medieval. Lógico que quando se toca no nome de um destes personagens automaticamente se pensa ou se lembra do outro, uma estratégia esta sim verdadeiramente diabólica criada por pessoas que ao invés da informação transmitem desinformação, que dizem portar a verdade, mas o que mais fazem é levar e viver a mentira.
Em verdade é essencial que aqueles quer realmente querem estudar sobre o assunto recomendo os livros: “Os pilares de Tubal Caim a tradição luciferiana de Michael Howard e Nigel Jackson, A revolução luciferiana de Adriano Camargo Monteiro, e outros mais com assuntos correlacionados, buscando sempre comparar os autores editoras e ver se é de uma fonte segura.Estudar história é fundamental, eu particularmente vejo a história como a santa juíza a justiça que com a venda nos olhos não pende nem para um lado nem para outro, mas mostra na sua balança que representa o equilíbrio os dois lados da moeda, e não somente um lado “que por sinal é o mais conhecido: o contado ou melhor dizendo distorcido pelo cristianismo e companhia.
Baseado nisso creio que seja necessário pesquisarmos e analisarmos juntos o significado real deste nome, desta (pessoa)!? Deste pensamento em si... (Dione César)
Vejamos:
Lúcifer: do latim Lux fero, portador da Luz, em hebraico, heilel ben-shahar, הילל בן שחר; A expressão hebraica (heilel ben-shahar) é traduzida como "o que brilha", nas versões NM, MC, So. A tradução "Lúcifer" (portador de luz), (Fi, BMD) deriva da Vulgata latina de Jerónimo e isso explica a ocorrência desse termo em diversas versões da Bíblia. Os judeus o chamam de heilel ben-shachar, onde heilel significa Vênus e ben-shachar significa "o luminoso, filho da manhã".
Em grego na Septuaginta, heosphoros) significa o que leva a luz', representando a estrela da manhã, o planeta Vênus, que é visível antes do alvorecer.
Significado origem
O substantivo Lúcifer ocorre seis vezes na "Vulgata", versão latina da Bíblia, e uma vez em algumas Traduções da Bíblia em língua portuguesa, para referir a "Estrela da Manhã". Por exemplo:
"E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva (Lúcifer) surja em vossos corações" (2 Pedro 1:19)
Aqui Lúcifer é Cristo. Por esta razão, ocorre o nome Lúcifer entre os primeiros cristãos, por exemplo, São Lúcifer, bispo de Sardenha.
(copiei este resumo da Wikipédia, a enciclopédia livre, pois achei confiável a fonte e para acelerar o processo de postagem).

Nesta primeira postagem estudamos o significado do nome Lúcifer e sua origem, na próxima postagem veremos o nome Lúcifer correlacionado com outros personagens históricos e muito conhecidos que na verdade são arquétipos luciferianos.
Voltaremos mais no tempo não somente na transliteração de escritos da cultura cristãs e judia, mas sim antes de cristo e antes do tempo do povo hebreu, que por sinal herdou em muito de outras culturas, da babilônica principalmente que por eles foi e é tão mal afamada!!! (Dione César Mendes).

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O requisito para os mistérios mais altos

“Lúcifer é o Sábio dos Sábios, é Senhor dos Senhores, é o dono absoluto do mundo, de tudo, assim que para nós iniciar a regenerar-nos, a branquear Lúcifer, cada um que vamos branqueando a Lúcifer, vamos adquirindo a Luz e a sabedoria, porque é ELE que nos dá. Se não nos esforçamos a branqueá-lo, não nos entrega os segredos, porque ele não sabe se ele nos entrega o segredo e ELE fica preso a matéria.” Lakhsmi – Temos que nos tornarmos filhos fieis, sem este requisito, não há como Lúcifer nos entregar os mistérios mais altos, conforme o branqueamos, como o fazia com a lâmpada de Aladim, vamos recebendo a recompensa por liberta-lo, se não o libertamos, não o branqueamos, ele não tem como saber se ao entregar-nos os mistérios fica mais uma vez ele preso a matéria.
Fonte: http://www.clxv.org/gnosis/index.htm

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Acredito eu sinceramente e seriamente que essa letra, música e manifesto é uma lei que todo luciferiano deva amar seguir e pregar.

A Lei
todo homem tem direito de pensar o que quiser
todo homem tem direito de amar a quem quiser
todo homem tem direito de viver como quiser
todo homem tem direito de morrer quando quiser

direito de viver, viajar sem passaporte
direito de pensar, de dizer e de escrever
direito de viver pela sua propria lei
direito de pensar, de dizer e de escrever
direito de amar, como e com quem ele quiser

viva a sociedade alternativa
a lei do forte. esta é a nossa lei e a alegria do mundo
faze o que tu queres há de ser tudo da lei
faze isso e nenhum outro dira nao
pois não existe deus senão o homem
todo homem tem direito de viver a não ser pela sua propria lei
da maniera que ele quer viver
de trabalhar como quiser e quando quiser
de brincar como quiser
todo homem tem direito de descansar como ele quiser
de morrer como ele quiser
todo homem tem direito de amar como ele quiser
de beber o que ele quiser
de viver aonde quiser
de mover-se pela face do planeta livremente, sem passaporte
porque o planeta é dele. o planeta é nosso
todo homem tem direito de pensar o que ele quiser. de escrever o que quiser
de desenhar, de pintar, de cantar, de compor o que ele quiser
todo homem tem direito de vestir-se da maniera que ele quiser
o homem tem direito de amar como ele quiser

tomai a vossa sede de amor como quiseres, e com quem quiseres
há de ser tudo da lei
e o homem... tem direito de matar todos aqueles que quereriam contrariar esses direitos
amor é a lei, mas o amor sob vontade
os escravos servirão
VIVA A SOCIEDADE ALTERNATIVA!

Raul Seixas

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NOTA IMPORTANTE SOBRE NOSSA CONSTITUIÇÃO

Supremo Tribunal Federal
Constituição da República Federativa do Brasil

Documento 1 de 13

Título II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais

Capítulo I

Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos IV - é livre a manifestação do
pensamento, sendo vedado o anonimato;

“V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por
dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de
culto e a suas liturgias;”