Nosso lema é:

“Livre arbítrio com consciência e vontade com discernimento.”
A doutrina luciferiana é bela, elevada e nobre. É uma doutrina gnóstica porque conduz o ser humano ao conhecimento e ao autoconhecimento pelo próprio esforço e vontade; é uma doutrina teosófica porque busca a sabedoria divina da própria individualidade micro cósmica; é uma doutrina hermética porque tal conhecimento é compreensível apenas por aqueles que estão evoluindo interiormente, conscientemente e são capazes de usufruí-lo com liberdade e uma sabedoria, é uma doutrina hedonista porque busca – com discernimento – o prazer sadio como um meio de atingir algo das alegrias da vida e o bem estar. Enfim, é uma doutrina porque instrui, ensina, transmite princípios para aqueles que têm livre vontade de aprender sem temor e opressão, sem o dogmatismo terrorista de todas as religiões escravizantes e insubstanciosas, não se devendo caracterizar nenhuma espécie de heresia ou blasfêmia. È uma doutrina de liberdade com discernimento para pessoas que pensam, questionam, têm inquietudes interiores, e não para os fracos, covardes e escravos dos seus próprios vícios. Não é para “cabeças de rebanho” nem para os “pecadores” cristitas que pecam em parelhas e que não são capazes de pensar e decidir por si mesmos, de trabalhar pela própria evolução e buscar o conhecimento. Não é para as mentes estagnadas e atrasadas, obscurecidas, embotadas que entregam suas débeis vidas a uma suposta autoridade religiosa igualmente débil e interesseira. É uma doutrina difícil para todos estes, pois a covardia e a hipocrisia não lhes permitem que assumam as responsabilidades de seus próprios atos, pensamentos e emoções. Sendo uma doutrina especialmente de evolução e liberdade – sempre com discernimento e conhecimento, devemos frisar novamente -, não é imposta a ninguém, mas é aceita voluntariamente por aqueles que são capazes de comprometimento consigo mesmos como deuses em potencial, e que buscam a sabedoria, o poder pessoal, o prazer, a saúde e a expansão da consciência, vivenciando e experimentando o caminho escolhido em sua totalidade.
Fonte: “A revolução Luciferiana” pág. 35. Autor: Adriano Camargo, Editora Madras.